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RIO DE JANEIRO, RJ, Brazil
Comecei minha carreira nos programas de TV em RECIFE, nos anos 70, participando de programas de calouros, até que fui contratado pela gravadora CBS(hoje SONY MUSIC)na qual gravei meu primeiro álbum "AMOR DE ESTUDANTE"... estourando com a composição "DEIXA ELE SOZINHO" de autoria do RAULZITO, ou melhor, RAUL SEIXAS. Depois gravei o LP "EU DIGO ADEUS", sucesso com a música "JUREI MIL VEZES" de ROSSINI PINTO,lançado na FRANÇA.Dessa forma, passei a ser conhecido a nível internacional...chegou a vez do terceiro disco que arrebentou nas paradas de todo o Brasil...e fez que com esse trabalho chegasse a 5 países da América latina, entre eles ARGENTINA e COLÔMBIA.São 23 DISCOS, sendo 3 DISCOS DE OURO:"AVE-MARIA PRO NOSSO AMOR","MEU CASTIGO" e "ANGELA LA LA".

domingo, 8 de novembro de 2009

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14 Respostas em: “LUIZ CARLOS MAGNO: UM HINO AO AMOR”
Bispo Huytamar Diz:

14 outubro 2009 às 13:23
Abilio:
O breguinha sempre terá lugar nos meus ouvidos e coração, mas é pena que ainda não existe ( ou tem?) um site entupido de Mp3 só brega. Pense no caso…um abraço.
Pe. Giovanni Gouveia Diz:

14 outubro 2009 às 13:24
Há uma distinção entre “popular” e “de massas”.
Entende-se por “popular” os eventos culturais criados a partir do saber coletivo, da tradição oral, do folclore pra ser mais suscinto. Sem interferências externas a essas tradições.
Como cultura de “massas”, ainda que seja oriunda dos extratos sociais menos abastados, têm sempre uma produção ligada à “indústria cultural”, como conceituaram Adorno e Horkeheimer.
Chico bebe, sem dúvida, na fonte da tradição popular (aliás Chico bebe, seja em sentido figurado seja em sentido real), mas dá uma roupagem intelectual, quase acadêmica, nessa tradição, o que torna a música dele mais erudita que popular, mesmo não se utilizando de uma orquestra sinfônica, ou coisa parecida.
Chico herda, ou dá continuidade, ou mesmo entra em parceria, com a arte de Tom Jobim (músico formado por Adamés Gnattali, Hans-Joachim Koellreutter, e Heitor Villa-Lobos) e Vinícius de Moraes (poetinha de coração, mas diplomata de profissão).
O fato de ser reconhecida pelo público, semplesmente, não torna essa ou aquela expressão cultural popular ou erudita. Quase todo brasileiro conhece, por exemplo, graças à Hora do Brasil, a introduçao de “O Guarani” de Carlos Gomes, como também reconhece O trenzinho Caipira (Bachianas nº2) de Heitor Villa-Lobos, isso não torna aquela Ópera, nem aquela peça, obras “populares”.
Hardy Guedes Diz:

14 outubro 2009 às 13:58
Isso tudo é um besteirol só. Até o mestre Suassuna pisa na bola.
O que existe é música boa e música ruim. A música boa é aquela que entra no seu ouvido e você gosta. A música ruim é aquela que o seu vizinho põe na vitrola e você detesta. E vice-versa ao contrário! haha
Abílio Neto Diz:

14 outubro 2009 às 14:05
Giovane, eu quis dizer que música popular é aquela que o povo canta. Pra mim, Chico é popular e Jobim não. E também acho que esse conceito defendido pelo Ariano e por você está equivocado.
Pe. Giovanni Gouveia Diz:

14 outubro 2009 às 16:04
Discordo, Hardy, pra mim só há música boa, se ofende meus ouvidos na hora que meu vizinho bota na vitrola, ou no som do carro no posto atrás de casa, aquela bobônica não pode ser considerada música…
Abílio, Jobim pode não ser popular, mas é composição dele uma das músicas mais executadas no mundo, Garota de Ipanema, como ficamos, então?
Mundinho Fulô (do Bico Doce) Diz:

14 outubro 2009 às 17:34
O do meio tá invisível? No meio de quatro? Certo tava Caetano quando dizia que dois e dois são cinco!
Hardy Guedes Diz:

14 outubro 2009 às 18:21
Caro Giovanni,

Certamente, o seu vizinho pensa o mesmo das músicas que você ouve.
Eu também adoro Jobim e, como sou também compositor e músico, poderia dizer que bom mesmo é o que faço! (risos).
Mas como dizem que gosto não se discute, coloco a viola no saco quando ouço músicas que não entram direito nos meus ouvidos.
Entretanto, música, arte, cultura estão ligadas ao histórico de cada um, às oportunidades de vida, formação familiar etc. Por isso é muito difícil julgar o gosto alheio.
Zelito Diz:

14 outubro 2009 às 18:40
Meu mestre Abílio, com todo respeito, esses cabrinhas que estão aí, só perderam em ruindade, pra turma da chamada “Jovem Guarda”, com Roberto Carlos e tudo.
Infelizmente tamos dando outra guinada, pro fundo da panela, com a “fulêrage music”.
É a velha roleta girando.
Daqui a pouco o “Ilariê” da Xuxa vai ser reabilitado, como um “clássico” da chamada MPB, diante de tanta ignomínia que estamos vendo/ouvindo.
Esses cabrinhas que estão aí em cima, na minha opinião, contribuiram também pra imbecilização dos pobres que os viam em preto e branco na tv dos anos cinzentos.
Mas nem tudo está perdido, a secular CAIXA ECONÔMICA, adotou Calcinha Preta, nos seus comerciais.
E aposto que não perdeu um cliente sequer por causa disso.
Parodiando Jessier: “Eu ia falar, mas eu não vou falar não”…
Papa Berto I Diz:

15 outubro 2009 às 6:05
Isso é uma gravação pra cabra safado algum botar defeito. Como típico representante da classe, louvo o tino do nosso ilustre colunista na excelente escolha da música para esta coluna.

Sentado à mesa de uma pensão da Coréia, ao lado de uma quenga bem escrota que nem Maria do Sinal ou Odete Pé-de-Pato, eu amanheço o dia ouvindo “Ave Maria pro Nosso Amor” e só vou pro quarto depois que ficar com os ouvidos roucos.

Parabéns, Abílio.

E nunca nos deixe à míngua. Continue nos maravilhando com os tesouros de sua coleção.
Abílio Neto Diz:

15 outubro 2009 às 8:37
Santo Padre e demais amigos fubânicos, fiquei até surpreso com a polêmica provocada, mas desejo acrescentar umas coisinhas:

A música popular pra mim é aquela que é agradável ao povo. Dizer que é aquele tipo de música que não é domesticável pelo gosto do mercado, sinceramente, acho um equívoco danado. Então, só é música popular aquela que não tem autores como são as coisas do folclore? Vou mais além: essa coisa de falar que a classe média não faz música popular decorre de uma visão mesquinha de certos setores da esquerda ligados à cultura popular. Por essa ótica se a comunidade do morro da Conceição fizer um samba e cair no gosto do povo e Chico Buarque também fizer outro que for igualmente aceito, só a comunidade terá feito música popular, porém Chico não. Pego outro exemplo: se um compositor artesanal lá do sertão compuser um baião inspirado no folclore que se torne sucesso e Xico Bizerra que faz uma música mais burilada fizer outro com grande aceitação, só o cabra de lá faz música popular e Xico não? Insisto ainda: o grande rabequeiro Siba só agora faz música popular depois que se juntou à Fuloresta do samba que fazia uma música mais de raiz? E o grupo Mestre Ambrósio fazia o quê? Música da classe média?

Um exemplo edificante dessa discussão sem graça é a música Asa Branca. Como todos sabem, Asa Branca era folclore e foi recolhida por Januário José dos Santos. Até então ela era uma música popular no restrito conceito defendido por Suassuna. Se a partir do momento em que a mesma melodia foi utilizada por Humberto Teixeira para colocar uma letra mais trabalhada no sentido poético, despertando o interesse do mercado, Asa Branca tiver deixado de ser música do povo, então, música popular é sinônimo de coisa rudimentar e até certo ponto grosseira. Se for assim está plenamente explicado por que a música folclórica não é bem assimilada por todos.

No mais, agradeço a participação de todos, e, em especial, do Papa Berto I pelo seu emocionante depoimento de religioso raparigueiro. Abraços
Sacristão Adauto Diz:

15 outubro 2009 às 10:42
Tema difícil esse. Muitas pessoas torcem o nariz para os livros do Paulo Coelho e depois dizem que nunca leram nada escrito por ele. Pode? Há quem goste da música do Stravinsky, que eu não consigo ouvir. Música clássica, música popular, música brega. Está para sair um livro chamado “Ninguém sofre porque quer”. Algumas editoras recusaram-se a publicá-lo porque não sabiam como classificá-lo: é de auto-ajuda ou não é? Aliás, vocês gostam mais das telas do Monet ou do Manet?
Abílio Neto Diz:

15 outubro 2009 às 12:26
Caro Adauto Suannes, fiquei todo embananado, mas vou aguardar a publicação do seu livro. Abraços
Padre Ismael Gaião Diz:

16 outubro 2009 às 10:40
Meu prezado poeta Abílio, só hoje tive a oportunidade de ler seu artigo e ouvir essa música que faz bater a saudade em qualquer cidadão que frequenta ou já frequentou os nossos saudosos cabarés. A polêmica é muito interessante e, sinceramente, não sei de que lado estou, pois adoro Chico Buarque (na minha modesta opinião, um dos maiores compositores deste país) e também gosto muito dos bregas. O que não me entra mesmo são as “fuleiragem music”. Essas doem até na alma.
Admiro demais o Mestre Ariano, mas nem tudo que reluz é ouro e muitas vezes ele fala um monte de asneiras. Só lamento que a nossa mídia e os poderes públicos não enxerguem a qualidade da música pernambucana, como as feitas por Xico Bizerra, Maciel, Petrúcio, Flavio Leandro, e tantos outros. Como disse Xico Bizerra, em uma palestra na Torre Malacof, há poucos dias: “Eu tenho pena dos sulistas que não têm o direito de curtir a nossa música”.
Abílio Neto Diz:

16 outubro 2009 às 19:14
Caro Ismael, depoimento importante esse seu. Já por duas oportunidades mandei de presente pra alguns amigos paulistas discos de Santanna e de Maciel Melo e a resposta que veio de lá é a seguinte: “vocês é que têm sorte”…

Agora esse tipo de música que eu apresentei é o brega que eu acho arretado porque até nele tem fuleiragem!
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